Segundo o órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), praticamente toda a Região Nordeste terá registro de chuva volumosa neste período, porém, a previsão é que os volumes mais expressivos ocorram no Piauí, Bahia e Ceará.
A previsão leva em conta alguns dos principais sistemas meteorológicos típicos de verão para a região, como a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e a provável formação de um canal de umidade, organizada pela presença de um sistema de baixa pressão.
"Essa imagem corresponde a um acumulado. O mapa não fala de uma chuva específica, mas de uma tendência que pode ocorrer no período”, ressalta Werton Costa, climatologista e diretor de Prevenção e Mitigação da Secretaria da Defesa Civil do Piauí (Sedec-PI)
O Piauí deve registrar chuvas volumosas com acumulados superiores a 100 milímetros a partir deste domingo (21) até a próxima sexta-feira (26), é que prevê os dados de monitoramento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Segundo o órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), praticamente toda a Região Nordeste terá registro de chuva volumosa neste período, porém, a previsão é que os volumes mais expressivos ocorram no Piauí, Bahia e Ceará.
A previsão leva em conta alguns dos principais sistemas meteorológicos típicos de verão para a região, como a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e a provável formação de um canal de umidade, organizada pela presença de um sistema de baixa pressão.
Mesmo com a possibilidade de causar transtornos, o Inmet ressalta que as chuvas intensas também deve mudar o cenário quente e seco registrado nesta semana, especialmente no semiárido, aumentando a umidade no solo e aporte hídrico dos reservatórios de água.
“O volume será crescente. Começa a partir desse final de semana no extremo sul, na segunda-feira ela avança um pouco mais e no decorrer da semana chegará em Teresina, podendo gerar chuvas mais intensas", destaca o climatologista.
Por fim, Werton Costa explica que as chuvas têm sido mais escassas em Teresina e se concentradas mais ao sul do estado por conta de uma condição geográfica, já que o corredor de umidade entra no estado por aquela região.
“No mapa todo o colorido está mais ao sul e aparece uma mancha dispersa na região Centro-Norte, próximo a capital. Mas todo o acumulado, de novembro para cá, está concentrado no Sul, e é um fator natural. O El Niño impede a entrada de umidade”, conclui o especialista.
Por Breno Moreno
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa postagem
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.