O país enfrenta mais uma onda de calor, e o Piauí não está de fora. O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu nesta segunda-feira (13) um alerta de onda de calor para 30 municípios, e que deve seguir até o dia 17 de novembro.
De acordo com o Inmet, 30 municípios do Piauí enfrentam temperaturas 5 ºC acima da média. Além disso, a maior parte do estado enfrenta baixa umidade relativa do ar que pode chegar a 12% em algumas cidades.
Veja os municípios afetados:
- Alvorada do Gurguéia
- Avelino Lopes
- Baixa Grande do Ribeiro
- Barreiras do Piauí
- Bom Jesus
- Canto do Buriti
- Caracol
- Corrente
- Cristalândia do Piauí
- Cristino Castro
- Curimatá
- Currais
- Gilbués
- Guaribas
- Júlio Borges
- Jurema
- Manoel Emídio
- Monte Alegre do Piauí
- Morro Cabeça no Tempo
- Palmeira do Piauí
- Parnaguá
- Redenção do Gurguéia
- Riacho Frio
- Ribeiro Gonçalves
- Santa Filomena
- Santa Luz
- São Gonçalo do Gurguéia
- Sebastião Barros
- Sebastião Leal
- Uruçuí
Mais de 40 ºC
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí (Semarh), até o dia 16 de novembro os sistemas que atuam e influenciam as temperaturas, umidade e precipitações no estado serão alterados e se refletirá em temperaturas acima da média esperada para novembro, podendo apresentar máximas de por volta dos 40 ºC, ou até acima desse valor, e umidade relativa do ar abaixo dos 20% em alguns municípios.
Devem ser afetados principalmente as cidades de Teresina, Itaueira, Canto do Buriti, Simplício Mendes, Floriano, Oeiras, Picos, Valença do Piauí, Regeneração, Elesbão Veloso, Beneditinos, Monsenhor Gil, Castelo do Piauí, Demerval Lobão, Alto Longá, José de Freitas, Campo Maior, Piripiri e outros que ficam próximos destes.
O climatologista Werton Costa afirmou que além de altas temperaturas é preciso ter cuidado com a baixa umidade.
“É muito importante compreender que uma onda de calor, ela subentende que a gente tem uma elevação muito súbita de temperatura máxima. Ela pressupõe que a gente tem um acréscimo imenso em quantidade de graus, mudando completamente a nossa realidade térmica. Infelizmente o nosso maior problema hoje não é a quantidade de graus que cresce, mas é a combinação da elevação da temperatura com a baixa umidade relativa do ar. Essa combinação é que faz com que a sensação térmica se torne mais desagradável para o nosso organismo”, afirmou o climatologista.
Veja os cuidados para evitar problemas durante esse período:
- Evitar o contato direto com o sol entre as 11 e 16 horas objetivando evitar insolação;
- Evitar atividades físicas com contato direto com o sol entre 11 e 16 horas;
- Utilizar roupas de cor clara, leves e confortáveis;
- Evitar consumo de bebidas diuréticas (chás quentes, café, bebidas alcoólicas);
- Cuidar da hidratação e ter sempre uma garrafinha com água à mão, mesmo quando estiver em casa;
- Dar preferência a alimentação leve como alimentos frescos, frutas e verduras;
- Procurar abrigo em locais florestados;
- Aplicar protetor solar no rosto, braços, pernas e em demais áreas expostas do corpo sempre que houver necessidade de se expor ao sol;
- Utilizar óculos escuros, bonés e chapéus;
- Manter ambientes domésticos e de trabalho bem ventilados ou climatizados;
- Evitar locais com aglomerações de pessoas e baixa circulação de ar;
- Utilizar umidificadores de ar ou tolhas molhadas, baldes com água nos ambientes de convívio;
- Em veículos sem ar-condicionado, deixar as janelas abertas;
- Evitar queimadas, pois em condições atmosféricas extremas de altas temperaturas e baixas umidades a probabilidade do aumento de focos de calor e fogo e incêndios florestais aumentam.
Calor no restante do país
Outros estados também estão sofrendo, alguns estão inclusive sendo afetados por uma onda de calor, onde as temperaturas devem fica 5 °C acima da média.
Pelos registros do Instituto Nacional de Meteorologia, a maior temperatura oficialmente medida no Brasil, até agora, foi de 44,8°C, em Nova Maringá, nos dias 4 e 5 de novembro de 2020. Com essa nova onda de calor, é possível que esse valor seja superado, e o país registre até 45°C.
Por Bárbara Rodrigues
Fonte: Inmet
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