Em meio à onda de calor vivida pelo Brasil, a Academia Brasileira de Ciências divulgou dados recentes do ABC Clima que preveem uma intensificação dos extremos climáticos no país, em decorrência do fenômeno El Niño.
A informação foi divulgada durante o evento "Crise climática e desastres como consequência do El Niño 2023-2024", realizado no Rio de Janeiro (RJ), e trouxe, como as principais preocupações a seca na Amazônia, o aumento das temperaturas no Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas intensas no Sul e a estiagem severa nos primeiros meses de 2024 no Nordeste.
Além disso, o coordenador-geral de Pesquisa e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), José Marengo, alertou para uma demora na chegada da chuva na Amazônia e no Nordeste e criticou a falta de preparo dos governos.
"A chuva já deveria ter começado na Amazônia Central, mas veio muito fraca. Teremos o prolongamento e acentuação da seca no Norte. Também no Nordeste, já há sinais de que a chuva vai atrasar, e haverá seca. Estamos avisando há meses, o cenário só piora. Os governos já deveriam estar preparados", disse.
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