4 de nov. de 2023

Átila Filho vota a favor, Dr. Francisco Costa, Flávio Nogueira e Merlong votam contra aumento de penas para criminosos


Na última terça-feira (31/10), a Câmara dos Deputados, com sede em Brasília-DF, aprovou o projeto de lei que aumenta as penas para os crimes de furto, roubo, receptação de produtos roubados, latrocínio (roubo seguido de morte) e outros. A proposta será enviada ao Senado. Dos 10 deputados federais que representam o Piauí, três votaram contra a proposta. 

Dr. Francisco Costa, Flávio Nogueira e Merlong Solano, todos do Partido dos Trabalhadores, votaram contra o aumento de penas para os crimes citados. Átila Lira (Progressistas) foi o único a votar a favor do PL. Os demais deputados da bancada federal piauiense não compareceram à sessão. 

FOTO: CÂMARA DOS DEPUTADOS
Dr. Francisco Costa, Flávio Nogueira e Merlong Solano.
Dr. Francisco Costa, Flávio Nogueira e Merlong Solano.

Entenda o projeto de lei O texto aprovado é um substitutivo do deputado Alfredo Gaspar (União-AL) para o Projeto de Lei 3780/23, do deputado Kim Kataguiri (União-SP) e outros.

A pena geral de furto passa de reclusão de 1 a 4 anos para 2 a 6 anos, aumentando-se da metade se o crime é praticado durante a noite.

No caso do furto qualificado, cuja pena continua a mesma (2 a 8 anos), o relator incluiu novo caso: furto de equipamento ou instalação prejudicando o funcionamento de serviços de telecomunicações, energia elétrica, abastecimento de água, saúde e transporte público. Nessa qualificação seria enquadrado, por exemplo, o furto de fiação elétrica.

Roubo
Quanto ao crime de roubo, a pena geral de 4 a 10 anos passa para 6 a 10 anos, com aumento de 1/3 para duas novas situações semelhantes à do furto: equipamentos ou instalações ligadas a serviços públicos e roubo de dispositivo eletrônico ou informático.

Latrocínio
Quando o roubo ocorrer com violência e dela resultar lesão grave, a pena atual de 7 a 18 anos passará para 16 a 24 anos se o projeto virar lei.

No caso do latrocínio (roubo seguido de morte da vítima), o condenado pode pegar de 24 a 30 anos. Hoje a pena é de 20 a 30 anos.


Fonte: Com informações da Agência Câmara de Notícias

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