O Judiciário piauiense chegou a marca de 202 mil processos julgados na primeira instância no último mês de setembro, alcançando a Meta 1 estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ao longo do ano, foram 197 mil processos distribuídos.
De janeiro a outubro, houve um aumento de 6,32% no número de processos distribuídos em relação ao mesmo período de 2022. No que diz respeito aos processos julgados, o aumento foi de 7,63% considerando o mesmo intervalo de meses.
Na avaliação do desembargador Olímpio Galvão, corregedor-geral do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PI), esses números alcançados revelam o empenho e a dedicação dos servidores e magistrados do Judiciário estadual.
“Esta é mais que uma meta, é um desejo pessoal de cada um de nós, para mantermos o ritmo e a qualidade da prestação jurisdicional, aprimorando sempre a atuação do tribunal apesar dos inúmeros desafios que rodeiam o Judiciário”, destacou o corregedor-geral.
Além disso, o desembargador considera que outro fator que contribuiu para a celeridade na prestação jurisdicional no âmbito do 1º Grau são as ferramentas tecnológicas e plataformas de Inteligência Artificial desenvolvidas pela Corregedoria Geral da Justiça.
“De janeiro até aqui, nossa equipe responsável pelos projetos e desenvolvimento de ferramentas tem apresentado, incansavelmente, inúmeras tecnologias que auxiliam magistrados e servidores a melhorarem suas gestões ocasionando uma melhor prestação jurisdicional. O novo Judiciário é assim: tecnológico e rápido”, afirma o corregedor.
A secretária da Corregedoria, Núbia Cordeiro, pontua que tanto magistrados como servidores têm utilizado as plataformas e ferramentas nas suas rotinas de trabalho, alcançando melhores índices de produtividade:
Recentemente, o TJ-PI lançou o sistema JuLIA (Justiça Auxiliada pela Inteligência Artificial), desenvolvido por seu Laboratório de Inovação, OpalaLab. A ferramenta irá otimizar as rotinas e automatizar as tarefas, com a análise de grandes volumes de dados.
Dentre as principais tarefas executadas pela JuLIA, destaca-se a intimação automática após julgamento no PJe; informar, via WhatsApp, aos responsáveis pelos processos em cada setor quais estão na iminência de serem baixados; análise das petições iniciais (valor da causa, bens do processo, análise de pensão); consulta pública processual e consulta de informações diversas (telefones, diário, história, biografia, balcão virtual, endereços) via WhatsApp.
Por Breno Moreno (com informações do TJ-PI)
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