O presidente do Progressistas, Ciro Nogueira (PP-PI), e Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, apresentaram opiniões divergentes acerca da participação do partido no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em relação à possibilidade de receber um ministério para a sua legenda. As informações são do Metrópoles.
Os dois desembarcaram na capital paulista nesta quinta-feira (17/08) para participar do evento de filiação do secretário da Casa Civil, Arthur Lima, braço direito do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Enquanto Lira defendeu que o partido abocanhe um espaço com a reforma ministerial de Lula, com a escolha do deputado André Fufuca (PP-MA) para chefiar uma das pastas, Nogueira afirmou que a sigla não embarcará na atual gestão e que Fufuca será afastado da direção partidária.
“Já determinei que qualquer parlamentar que for fazer parte desse governo que não apoiamos será afastado de todas as decisões partidárias. Isso é natural. Enquanto eu for presidente do Progressistas, e eu tenho mais uns três anos de mandato, o Progressistas não será da base do governo Lula”, disse Nogueira.
Lira, que se disse defensor do presidencialismo de coalizão, afirmou que trabalha “para que o presidente acerte sua base” no Congresso Nacional e disse que “isso precisa ser tratado com naturalidade”.
“Quanto maior a base do governo eleito, mais fácil fica o trabalho para a composição no plenário. Não fazemos objeção à construção da base”, declarou.
A visão de Ciro Nogueira foi diferente: “Não podemos procurar aquela tática do passado que não deu certo, que é de trocar cargos por apoio”, disse ele.
“Essa forma política de entregar cargos, principailmente estatais, deu errado. Dentro de pouco tempo vão estourar os escÂndalos e muito pior, o prejuízo para o povo brasileiro nas nossas contas públicas”, disse Ciro.
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