10 de jun. de 2023

Brasil deve ser um dos mais afetados pelo El Niño


O fenômeno natural El Niño voltou depois de três anos, segundo alerta lançado pela Administração Nacional de Atmosferas e Oceanos dos Estados Unidos (NOAA, sigla em inglês) na manhã desta quinta-feira, 8.

O El Niño se formou pelo menos um mês antes do comum, o que dá ao fenômeno um pouco mais de tempo para crescer, conforme noticiado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Há 56% de risco de ser considerado forte e 25% de atingir proporções gigantescas, segundo especialistas da NOAA.

O fenômeno natural custou US$ 45 bilhões (R$ 222 bilhões) só de 1997 e 1998 aos cofres públicos dos países mais atingidos, segundo estimativas do Banco Mundial.

El Niño ocorre a cada dois ou sete anos


O El Niño é relatado desde o século 19 e ocorre a cada dois ou sete anos. Ele é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, o que influencia no clima mundial. Ele também impacta na temporada de furacões no Atlântico e de ciclones no Pacífico. Ele não é associado à atividade humana, mas provoca aumentos significativos na temperatura e afeta os regimes de chuvas e secas.

Além das ondas de calor intenso, os ciclones tropicais estão entre as consequências do El Niño. Secas na Austrália e chuvas fortes na América do Sul são outros exemplos.Nos próximos meses de inverno, os impactos do El Niño devem ser sentidos mais fortemente no Hemisfério Sul. O Brasil deve ser um dos países mais atingidos, com aumento de seca no Nordeste e aumento de chuvas no Sul; ao lado da Colômbia e da Venezuela, com previsões de secas intensas, ainda de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.

Revista Oeste

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