Medicos aprovam paralisação
Acontece nesta quinta-feira (1) mais uma paralisação dos médicos do Estado do Piaui. Segundo o SIMEPI, os Médicos decidiram em assembleia, por unanimidade, pela PARALISAÇÃO de todos os procedimentos eletivos sem urgência, desde atendimentos ambulatoriais e consultas médicas até cirurgias programadas através do SUS.
A categoria médica reivindica por: Concurso público; Reajuste salarial; Correção da insalubridade e ainda a não Privatização do Sistema Único de Saúde (SUS).
O SIMEPI e vários profissionais da saúde pública vêm realizando manifestações contra a privatização e precarização do Sistema Público de Saúde (SUS). O Governo do Estado anunciou que irá entregar a gestão dos hospitais estaduais à iniciativa privada, através de OS e PPPs, o que pode resultar em um desmonte do SUS e a falta do acesso básico à saúde garantida pela Constituição.
De acordo com a diretoria do Sindicato, não há nenhum embasamento que possa demonstrar que o gerenciamento da saúde pública, através de Organizações Sociais possa ser benéfica para a população ou para os profissionais da saúde.
A presidente do SIMEPI e da FENAM, Dra. Lúcia Santos, reforça que os usuários do SUS e os profissionais da saúde entendem como negativo o impacto da privatização. Ela afirma que mais de 80% da população piauiense depende do SUS, se a saúde for privatizada, como aconteceu em outros estados, a qualidade (da saúde) irá cair e muito.
“Nós somos totalmente contra! Quem vai sofrer é o piauiense mais carente! A população e os profissionais da saúde bem entendem que se entregar na mão de OS’s nós não teremos um SUS totalmente nosso! O SUS é nosso! O SUS é do povo”, ressalta a presidente.
Os profissionais também destacam que o Estado precisa ter uma atenção quanto à precarização da saúde. O vice-presidente do SIMEPI, Dr. Samuel Rêgo, aponta que a mobilização doa médicos e demais profissionais de saúde chamam atenção das autoridades e da população para a necessidade de melhores condições de trabalho, além da realização de concurso público. “Estamos há vários anos negociando com o governo a realização de um concurso público. O ex-secretário nos garantiu que até o final do mandato do Wellington Dias teríamos concurso, o que não aconteceu. Quando fomos conversar com esse Governo informaram que iriam entregar na mão das OS’s, então nós não vamos aceitar isso! Queremos a legalidade”, conclui o vice-presidente.
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