Piauí aparece em terceiro lugar na lista suja de trabalho escravo com 19 nomes

O Piauí tem 13 nomes na nova atualização da lista suja de trabalho escravo divulgada pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (06/04). Com isso, o estado é o terceiro com o maior número de registros, atrás apenas de Minas Gerais e Goiás. Juntas, as empresas piauienses acumulam 21 registros por terem sido flagradas submetendo trabalhadores à situação análoga à de escravidão.

Os empregadores da lista suja são de 19 municípios piauienses, incluindo Parnaíba, Piracuruca, Colônia do Gurgueia, entre outros. Ao todo, 172 trabalhadores foram resgatados nesses estabelecimentos em situação análoga à de escravidão. Do total de empresas, 12 já passaram a fazer parte da lista em 2023.

 A lista suja do Trabalho escravo é uma iniciativa do Governo Federal, atualizada duas vezes ao ano, e inclui empresas que foram alvo de decisões judiciais das quais não cabem mais recursos, em casos identificados pelas equipes de inspeção do trabalho entre os anos de 2018 e 2022. Os empregadores permanecem na lista por dois anos. Se houver reincidência, os nomes continuam por mais dois anos.

Vale lembrar que, em 2022, o Piauí resgatou 180 trabalhadores em situação análoga à de escravidão, ficando em primeiro lugar no Nordeste e em terceiro no Brasil que mais resgatou. Nos primeiros três meses de 2023, o Estado já acumula 11 resgates no Estado e outros 201 resgatados em outros Estados, como Goiás, Minas Gerais e Paraná.