A mãe ao sentir falta da filha, a procurou nas residências adjacentes e a encontrou na moradia do suspeito, onde se deparou com a menina parcialmente despida (nua da cintura para baixo).
Um aposentado de 71 anos, de iniciais M. M. de S., preso pela Polícia Militar na tarde da última quinta-feira (23/02), sob acusação de ter estuprado uma criança de 12 anos, portadora de doença mental, teve o auto de prisão em flagrante delito convertido em prisão preventiva durante audiência de custódia realizada na manhã de sábado (25/02). A decisão foi proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Parnaíba.
Segundo informações, o idoso e a criança são vizinhos e residentes na Rua Oeste, bairro Piauí, na cidade de Parnaíba. A mãe ao sentir falta da filha, a procurou nas residências adjacentes e a encontrou na moradia do suspeito, onde se deparou com a menina parcialmente despida (nua da cintura para baixo). Ao levar a criança para casa, percebeu-se uma mancha (marca de chupão) no pescoço, e ao questioná-la, a menina afirmou que o suspeito havia lhe abusado sexualmente e orientado a dizer que estava no local brincando de boneca.
Idoso preso chegando na Central de Flagrantes (Imagem: Folha do Delta) |
Diante da suspeita, testemunhas acionaram os militares que ao atenderem a ocorrência, localizaram o suspeito contido por populares. Ao ser questionado sobre as acusações, o idoso não esboçou nervosismo e negou tudo o que estava sendo lhe imputado.
Para esclarecer os fatos, o suspeito, a vítima e testemunhas foram conduzidos à Central de Flagrantes em Parnaíba. A Polícia Civil ouviu as partes e concluiu preliminarmente que o homem se aproveitou da inocência da criança e da condição de vizinho, conhecido e até amigo da família para praticar o delito configurado como estupro de vulnerável, o qual foi indiciado.
Na sessão de audiência de custódia, o magistrado acatou a tese do Ministério Público, que levou em conta o depoimento da mãe da menor, que apresentou fatos convincentes para apontar fortes indícios que evidenciam a materialidade e autoria da prática delituosa. O acusado teve a prisão decretada e deverá aguardar o desfecho das investigações policiais em um presídio, como forma de assegurar a conveniência da instrução criminal, garantia da ordem pública e com fins de cumprimento da lei penal.
Edição: Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte: Folha do Delta
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