O presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva anunciou na manhã desta sexta-feira (09), em Brasília, os nomes dos primeiros ministros que vão compor o futuro governo.
Chamou atenção a voz rouca e quase falha de Lula, que chegou a interromper o anúncio para beber água. No final de novembro, o petista retirou uma leucoplasia, uma espécie de lesão na laringe.
Ao lado de Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann, Flávio Dino, Rui Costa, Aloísio Mercadante, Mauro Vieira e José Mucio Monteiro, Lula anunciou os ministros da Defesa, Casa Civil, Justiça, Fazenda e Relações Exteriores. São eles:
José Múcio Monteiro (Ministério da Defesa): engenheiro civil e político pernambucano com passagens pelos partidos Arena, PDS, PFL, PSDB e PTB. Foi eleito deputado federal por cinco mandatos consecutivos. Em 2009, renunciou ao parlamento para se tornar ministro do Tribunal de Contas da União, chegando a presidir o tribunal em 2018. Desde o fim de 2020 que não compõe mais a corte.
Rui Costa (Casa Civil): economista e baiano, Rui Costa foi eleito cinco vezes deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores, sigla que é filiado até hoje. Atualmente exerce o segundo mandato como governador da Bahia, sendo reeleito no primeiro turno das eleições de 2018.
Flávio Dino (Justiça): maranhense, advogado e ex-juiz federal, exerceu dois mandatos como governador do Maranhão. Antes do Executivo, Dino foi duas vezes deputado federal. Filiado ao PSB, passou pelo PCdoB e pelo PT. Chegou a assumir a presidência da Embratur durante o governo Dilma.
Fernando Haddad (Fazenda): ex-prefeito de São Paulo, entre 2013 e 2017, o político paulistano não conseguiu se reeleger. Sempre filiado ao Partido dos Trabalhadores, ocupou o Ministério da Educação nos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff. Neste ano, disputou o governo de São Paulo. Apesar de avançar para o segundo turno da disputa, perdeu a eleição para Tarcísio de Freitas (Republicanos)
Mauro Vieira (Relações Exteriores): Advogado e diplomata, Mauro Vieira é o atual embaixador do Brasil na Croácia. Foi chanceler brasileiro entre 2015 e 2016, durante o governo Dilma.
Fonte: Diário do Poder
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