Iniciamos o mês mundial de combate ao câncer de próstata: Novembro Azul. De acordo com o ministério da saúde, esse é o tipo mais comum de câncer entre os homens, sendo a causa de morte de 28,6% da população masculina. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados do instituto nacional do câncer (INCA).
A próstata é uma glândula exclusivamente masculina localizada na região pélvica e exerce duas funções principais: uma relacionada à continência, segurar a urina dentro da bexiga; e a outra função é relacionada a reprodução, produzindo o esperma.
De acordo com o urologista Hamilton Mourão (CRM 4783), médico cooperado da Unimed Teresina, as causas desse câncer estão relacionadas ao envelhecimento, a etnia, pessoas da raça negra têm mais chances de desenvolver o câncer e ao histórico familiar. “Além disso, temos outros fatores que contribuem como o sedentarismo, obesidade, alimentação rica em gorduras e maus hábitos de vida no geral”, destaca o médico.
A doença não apresenta sintomas nas fases iniciais, só vai evoluir em fases bem avançadas. “Quando há sintomas eles são: obstrução ao urinar, redução do jato urinário, sangramento urinário, dor óssea. Nestes casos, não há possibilidade de cura e sim opções de tratamento para doença”, alerta o urologista.
Já quando diagnosticada em fase inicial, o câncer de próstata tem até 90% de chances de cura. Por isso, é tão importante a detecção precoce. “Cerca de 50% dos homens do Brasil, acima dos 40 anos, ainda não realizaram o exame do toque, por preconceito e falta de informação. Esse número é alarmante. O toque é um exame simples e que dura poucos segundos. Não vai alterar a sexualidade masculina e previne doenças graves”, esclarece Dr. Hamilton.
Detectar precocemente o câncer de próstata ainda é o melhor tratamento. O diagnóstico da doença é feito por meio de dois exames básicos: o toque retal e o PSA. Esses exames são complementares. O exame do toque retal é recomendado a partir dos 45 anos, para pacientes com fatores de risco, e aos 50 anos para homens que não possuem fatores de risco”, finaliza o médico.
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