As eleições de 2022 podem ser encerradas antes do previsto em alguns Estados brasileiros. É o que apontam as pesquisas eleitorais mais recentes, como a série do Instituto Ipec (ex-Ibope), divulgada ao longo do último mês. De acordo com os últimos levantamentos, realizados em todas as regiões do país entre o início de agosto e de setembro, ao menos 13 candidatos podem ser eleitos aos governos estaduais ainda no primeiro turno. Para que a vitória antecipada seja possível, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determina que os concorrentes devem alcançar 50% mais um dos votos válidos, o que excluem votos brancos e nulos, tradicionalmente considerados nas pesquisas. Com este cenário, a pouco mais de 20 dias das eleições, o site da Jovem Pan preparou um levantamento de quais Estados podem decidir seus governadores em votação única no próximo 2 de outubro. Para essa análise, a reportagem considerou apenas os primeiros colocados que, seguindo as regras da Justiça Eleitoral, somam a quantidade de votos válidos exigidos pela legislação.
Entre os concorrentes que aparecem com maiores chances de vitória no primeiro turno, se destacam ACM Neto (União Brasil) e Helder Barbalho (MDB), que disputam os governos da Bahia e do Pará, respectivamente. Para eles, o cenário é confortável, com mais de 30 pontos de vantagem para os outros oponentes. Considerando dados das últimas pesquisas Ipec, ACM Neto tem 69% de apoio do eleitorado baiano, enquanto Barbalho chega a 77% dos votos válidos entre os paraenses, o que garante, com folga, a vitória em 2 de outubro. Em outros Estados, o panorama dos candidatos também é semelhante, embora com vantagem um pouco menos expressivas. No Acre, por exemplo, Gladson Cameli (PP) tem 55% das intenções de votos; no Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) chega a 62%; em Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), a 60%; e no Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), a 72% dos votos válidos. No Paraná e Rio Grande do Norte o quadro vantajoso também se repete para os atual governadores, com Ratinho Júnior (PSD) e Fátima Bezerra (PT) liderando as pesquisas eleitorais com 60% de apoio dos eleitores.
Ainda que com porcentagens menores, outros Estados também pode decidir pela continuidade ou renovação de seus governos ainda no primeiro turno. No Distrito Federal, por exemplo, Ibaneis Rocha (MDB) tem 57% de apoio entre os eleitores que vão, de fato, votar em 2 de outubro. O resultado atual garante sua reeleição em turno único, mas o cenário pode mudar, já que a campanha eleitoral ainda continua por mais 20 dias. Essa vantagem pontual no DF também se repete em Minas Gerais, onde o atual governador Romeu Zema (Novo) lidera com 56% dos votos, mas vê Alexandre Kalil (PSD), que conta com a força eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ganhar musculatura na corrida ao Palácio Tiradentes. Os Estados do Piauí, Roraima e Tocantins encerram a lista dos 13 governos com chances, ainda que pequenas, de vitória no primeiro turno. Pela ordem, Silvio Mendes (União Brasil) tem 51% dos votos válidos, Antonio Denarium (PP), 52%, e Wanderlei Barbosa (Republicanos), também 52%.
Fonte: Jovem Pan
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