O Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Ministério Público do Piauí (MPPI), promoveram um encontro com prefeitos e gestores ambientais para alertar sobre o fim do prazo para a extinção de lixões que tem o prazo estipulado até 2024 pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
De acordo com o TCE-PI, com apenas dois anos antes do prazo ser encerrado, cerca de 90% dos municípios do Piauí, não destinam corretamente o lixo sólido, possuindo lixões.
O coordenador de Engenharia, Segurança e Meio Ambiente de uma empresa pertencente ao Grupo Natus Ambiental, Rafael Marques, reitera a importância de se ampliar a conscientização quanto à gestão dos resíduos e relata os riscos inerentes ao descarte incorreto do lixo, pontuando a relevância do cumprimento dos parâmetros para uma proteção mais efetiva do meio ambiente.
“Os danos dessa prática são incalculáveis, dentre os principais estão a contaminação do solo, a poluição do ar e os riscos à saúde pública. O descarte inadequado de resíduos também leva à formação de ilhas de lixo nos rios, prejudicando a sobrevivência da fauna e flora de diversas regiões”, explica.
Ainda de acordo com o coordenador Rafael Marques, o acúmulo de água em lixões e terrenos baldios aumenta a proliferação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. “Isso ocorre devido ao acúmulo de água parada no lixo, formando o criadouro ideal para esse mosquito”, destacou. (OitoMeia)
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