Acolhidos da Comunidade Terapêutica Monte Moriá ingressam no EJA

Por meio de uma parceria entre a direção da Escola Municipal Gastão Neves e a Comunidade Terapêutica Monte Moriá, está sendo possível a execução de um projeto de desenvolvimento educacional para os acolhidos do Monte Moriá. O vereador e presidente da Câmara Municipal de Parnaíba, Carlson Pessoa (UNIÃO), padrinho de ambas as instituições, esteve no Portinho conhecendo o início do projeto.

Conforme explicou a diretora da Escola Gastão Neves, Lília Dionísio, a unidade de ensino é parceira no ensino aprendizagem, com o objetivo de levá-los a concluir o Ensino Fundamental para que os acolhidos possam ter mais oportunidades de ingresso ao mercado de trabalho. A turma do projeto Educação de Jovens e Adultos (EJA) é composta por 18 acolhidos. A pastora Simone, diretora da Comunidade Monte Moriá, agradeceu o apoio recebido e ressaltou a importância da parceria.

Sobre o projeto Monte Moriá

A Comunidade Terapêutica Monte Moriá está situada no bairro Portinho, em Parnaíba, PI, e mantém o tratamento de dezenas de internos que lutam contra o vício do álcool e das drogas. Lá, reclusos das influências da cidade, eles são submetidos a um sólido tratamento de nove meses de duração. Ao longo deste período os pacientes desenvolvem diversas atividades manuais como cuidar das hortas da fazenda, além de se empenharem na fabricação de artesanato e de participarem de terapias ocupacionais, com acompanhamento psicológico e espiritual. Ou seja, a base do tratamento oferecido é feito em conjunto com atividades diárias que visam o autoconhecimento, convívio comunitário com outros acolhidos, fortalecimento dos laços familiares, experiência vocacional por meio da fabricação de artesanato, disciplina, trabalho em equipe, tomada de decisão e mudança de padrões comportamentais.

Sendo assim, a missão da Comunidade Terapêutica Monte Moriá é possibilitar uma profunda transformação na vida de cada acolhido para que ao final do tratamento, a pessoa esteja apta a ser reintegrada na sociedade. O trabalho com os dependentes químicos dentro do Projeto Monte Moriá acontece desde 2015.

Ascom