Uma mulher identificada como Maria de Fátima dos Reis, de apenas 20 anos, morreu no Hospital Getúlio Vargas, em Teresina, após passar alguns dias internada. Ela foi vítima de uma tentativa de homicídio na noite do último dia 02 de maio, em uma fábrica de cerâmica localizada na Avenida Padre Raimundo José Vieira, no bairro São Benedito, na cidade de Parnaíba.
De acordo com informações, a vítima chegou no local com quatro homens em duas motocicletas. Segundo relatos, ela teria chegado a dialogar com os criminosos e pediu para não ser morta, mas mesmo assim foi alvejada com um tiro no pescoço.
Maria de Fátima foi encaminhada para o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba e após alguns dias recebeu alta e foi para casa. Assim que chegou em casa, a jovem passou mal e foi novamente para o hospital quando foi internada na UTI, sendo encaminhada em estado grave para o Hospital Getulio Vargas (HGV), onde não resistiu e veio a óbito.
“A gente não sabia de nada, quando soubemos da noticia foi através dos policiais que ligaram e foram lá em casa avisar que nossa irmã tinha sido alvejada e tinha sido levada para o HEDA, a gente foi lá e constatou que era ela. O que nós ficamos sabendo é que ela tinha chegado em uma motocicleta com quatro suspeitos e tinha pedido para não mataram ela, mas atiraram nela, jogaram em um matagal na beira da pista e lá ela foi socorrida”, informou o irmão da vítima.
“Poucos dias depois ela foi levada para casa, quando foi no mesmo dia que ela foi para casa, ela passou mal a noite retornou para o hospital, onde já foi direto para a UTI, não tivemos mais contato. Ela foi encaminhada para o HGV, quando foi a noite o médico disse que ela passou mal, deu algumas paradas cardíacas e não resistiu e veio a óbito”, disse.
O irmão afirma que a família não sabia de envolvimento da vítima com a criminalidade. “Em momento algum ela relatou o que aconteceu, ela não conseguia falar, estava com uma tosse seca. A Maria de Fátima tinha dois filhos, não tinha envolvimento com nada errado, ela gostava de sair muito, saía com as colegas, passava um tempo fora de casa, mas não chegou ao nosso conhecimento que ela tinha envolvimento com nada”, declarou.
“Tem que haver uma resposta, a polícia não está dando resposta não somente para nossa família como também para diversas famílias que hoje ou até mesmo pouco tempo passaram pela mesma situação”, pediu o irmão da jovem.
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