A analista de sistemas Tainah Luz Brasil Rocha, de 26 anos, que morreu nesta segunda-feira (16) no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), após ter sido esfaqueada durante uma briga em uma residência no bairro Mocambinho, na madrugada do último domingo (15), foi velada e enterrada na manhã de hoje no cemitério São Judas Tadeu, na zona Leste.
Em entrevista ao Ronda Nacional, o jornalista Marcelo Rocha, pai de Tainah Luz, disse que a filha morava em Curitiba (PR) há quase 5 anos, estava em Teresina há 20 dias e visitava amigos. Abalado, o pai explicou que Tainah e Fernanda Maria eram colegas e já tiveram um relacionamento quando eram novas.
Tainah teria se envolvido em uma briga com Fernanda, que namora com GeovanaThais Vieira da Silva (a suspeita do crime), onde ambas se esfaquearam e se agrediram. Porém, Geovana Thais interviu na briga e desferiu golpes de faca em Tainah Brasil.
“A Tainah e a Fernanda eram colegas, namoraram quando eram novas e Tainah estava morando em Curitiba, uns 4 a 5 anos. E agora quando ela veio para cá estava com 20 dias. Ela visitava os colegas. Isso foi num sábado 22h da noite. Quando foi na segunda umas 10h30 da manhã, o Vinícios (irmão) recebeu um telefonema do Hospital de Urgência de Teresina para ir lá que a irmã estava lá. Ele recebeu a informação que ela tinha falecido”, disse João Marcelo.
Em entrevista à TV Meio Norte, o chefe de investigação do 9º Distrito Policial, Edson Campos, disse que Geovana foi solta em audiência de custódia ainda no domingo pelo juiz ter possivelmente entendido ter havido legítima defesa. O jornalista acredita que a justiça do Piauí irá investigar e tomar uma decisão a respeito do caso.
“Ela sofreu facadas; primeiro eram sete; ontem no IML o perito disse que tinha contado 13. As declarações dela disse que foi por causa de uma discussão, de defesa, para se defender. Uma defesa com 13 perfurações de faca é uma defesa muito boa para quem ficou vivo, para quem ficou morto não. Acho que a justiça e a polícia do Piauí sabe fazer um trabalho de investigação e vai ser feito esse trabalho de investigação e a justiça vai tomar uma decisão”, desabafou o pai.
O Núcleo de Feminicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso. “Nós já tomamos as providências iniciais com requisições dos exames necessários e a partir de entrevistas de familiares e outras pessoas que deram informações a respeito das pesssoas envolvidas nesse crime, onde uma pessoa foi esfaqueada e veio a morrer no hospital. Certamente irei passar esse caso para o Núcleo de Feminicídio para apurar em toda sua extensão”, disse o coordenador do DHPP, Delegado Francisco Baretta, em entrevista à TV Meio Norte.
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