O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (Sinte-PI) anunciou, nesta segunda-feira (18), que irá manter a greve, que já dura 55 dias, mesmo após ser notificada do despacho do desembargador Oton Lustosa, do Tribunal de Justiça (TJ-PI), onde fica decretado a ilegalidade do movimento e a suspensão da paralisação das atividades da categoria.
Em coletiva de imprensa, a presidente da entidade de classe, Paulina Almeida, afirmou irá recorrer da decisão judicial e que a possibilidade de encerramento da greve será discutida somente após reunião do seu conselho, previsto para a terça-feira (19), e a assembleia-geral da categoria, convocada para a próxima quarta-feira (20).
"Consideramos que quem é ilegal nessa história toda é o Governo do Piauí, que não cumpre a Lei do Piso, não obedece as decisões do Supremo Tribunal Federal, então nosso setor juridicio está analisando, vamos recorrer sim e a decisão [pelo fim da greve] será da categoria em assembleia-geral, que faremos na próxima quarta-feira", disse a sindicalista.
Os professores da rede estadual de educação contestam os 14,17% de aumento salarial, já sancionado, e reivindicam um reajuste linear de 33,24%, para servidores ativos e inativos, como definido pelo Governo Federal, além de 17% referente aos anos de 2019 e 2020.
Breno Moreno
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