Ciro Gomes enfim aceitou participar dessas negociações
Deu em O Globo
O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, disse nesta sexta-feira que é favorável a dialogar com candidaturas que se contraponham ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Lula (PT), mas excluiu deste grupo o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o ex-ministro Sergio Moro (Podemos). Em entrevista à rádio Tiradentes, do Amazonas, Ciro classificou Moro e Doria como “viúvas de Bolsonaro”.
O pedetista admitiu, no entanto, que tem intenção de estreitar conversas com o PSD e o União Brasil em busca de alianças para a campanha presidencial, que em seu entendimento só devem se cristalizar em julho.
CANDIDATURA ÚNICA – O União Brasil, presidido por Luciano Bivar, tem participado de conversas com MDB, PSDB e Podemos para uma possível candidatura única deste bloco.
— Quero ver se me reúno com todas as não viúvas do Bolsonaro. Não tenho nada a ver com Moro, com Doria, que são as viúvas de Bolsonaro. Estou em outra — declarou Ciro na entrevista.
O PSD, sigla dirigida por Gilberto Kassab, busca lançar como presidenciável o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, hoje no PSDB, mas ainda não há definição.
PSD ESTÁ DIVIDIDO – O fato é que, desde o ano passado, Gilberto Kassab tem afirmado que seu partido terá candidatura própria e lançou o parlamentar mineiro Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, que acabou desistindo.
Mesmo assim, Kassab não mostrou interesse em participar de articulações com outros partidos da chamada terceira via.
Nos estados, algumas lideranças do PSD têm manifestado apoio a Lula e, em menor escala, a Bolsonaro. O partido também tem indicações de cargos no governo federal, em órgãos importante, como a Funasa.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A notícia parece ruim para a união da terceira via, mas na verdade é altamente positiva. Por óbvio, Ciro Gomes não poderia mudar de uma hora para outra. No entanto deu o primeiro passo e já aceita negociar com o União Brasil e o PSD.
Em tradução simultânea, é a notícia mais importante dos últimos tempos, para a política brasileira e para o país, como um todo. Nem tudo está perdido. E lembremos que hoje é Dia de São José, o marceneiro que precisa aplainar nossos caminhos e construir uma ponte para o nosso futuro. (C.N.)
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