“Uma pessoa alegre, destemida com as pessoas”, disse dona Maria Alves, tia de Paulinha, a travesti de 31 anos que foi brutalmente assassinada a pedradas na tarde desse domingo (23), em Timon, no Maranhão.
Dona Maria Alves do Nascimento, de 68 anos, contou ao Cidadeverde.com que sua sobrinha não tinha desavenças e era uma pessoa bastante alegre, com muitas amizades.
“Essa crueldade eu não sei o motivo, ela não tinha problemas com pessoas. Ela era uma pessoa muito bem vista comigo, estava planejando passar uns dias na minha casa. Uma pessoa alegre, destemida”, conta dona Maria Alves.
Dona Maria Alves explicou que antes do crime, Paulinha foi almoçar na casa da sua irmã de criação e que iria sair, mas não demorava para voltar.
“Ontem minha filha, irmã de criação dela, convidou ela pra almoçar com ela, quando terminou de almoçar, ela disse que ia sair mas que não demorava pra voltar ai chegou a denúncia que tinham matado ela”, desabafa.
A aposentada informou ainda que Paulinha vendia flores e também trabalhava em casas de família.
“Ela cuidava só do trabalho dela, de vender as flores dela, trabalhava em casa de família, o ramo de vida dela era isso”, diz dona Maria Alves.
O Cidadeverde.com também esteve na sede do Departamento de Homicídio de Proteção à Pessoa (DHPP) em Timon, mas a delegada resposável pelo caso, Nayana Chaves, não pôde receber a equipe.
O crime
Uma travesti, identificada como Paulinha, de 31 anos, foi assassinada a pedradas na tarde desse domingo (23), na praça Higino Cunha, no Centro da cidade de Timon, no Maranhão.
Segundo informações da Polícia Civil, a vítima foi encontrada despida da cintura pra baixo, com um galho de árvore dentro da sua boca.
Câmeras de segurança flagraram um rapaz discutindo com a vítima antes de ser encontrada morta. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Timon investiga o crime.
Rebeca Lima
redacao@cidadeverde.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa postagem
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.