A OAB Piauí informou nesta terça-feira (09/11) que, em relação à Operação Bússola deflagrada pela Polícia Federal, acompanha, por meio da Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados, os atos praticados pelos agentes federais, desde a prisão e realização de busca e apreensão em suas residências e escritórios de Advocacia.
Segundo a Seccional, o objetivo é assegurar as prerrogativas profissionais dos investigados, em respeito aos artigos 6º e 7º da Lei nº 8.906/1994 (Estatuto da OAB e da Advocacia).
"A Seccional comunica ainda que permanecerá diligente aos desdobramentos do caso e que o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-PI irá apurar todas as informações referentes à situação, garantindo aos envolvidos o direito à ampla defesa e ao contraditório", diz trecho de nota enviada ao 180.
Operação Bússola
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (09/11), a Operação Bússola com o fim de desarticular organização criminosa especializada na concessão fraudulenta de benefícios de aposentadoria por idade rural, mediante a falsificação e o uso de documentos públicos.
Na execução da operação estão sendo cumpridos 96 Mandados Judiciais, sendo 16 Mandados de Prisão Preventiva, 23 Mandados de Prisão Temporária e 57 Mandados de Busca e Apreensão nos municípios de Teresina/PI, Luzilândia/PI, Demerval Lobão/PI, Santo Antônio dos Milagres/PI, todos expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Teresina/PI.
Entre os investigados com prisão decretada estão oito servidores do INSS, 17 advogados e 14 intermediários dos do Piauí e estado vizinho.
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