A ida de Ciro Nogueira (PP-PI), líder do Centrão, para o ministério da Casa Civil, teria como objetivo não apenas melhorar a interlocução política do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Congresso, mas visaria à eleição de 2022, apontou a colunista Ana Paula Campos .
Nos bastidores da política, comenta-se que Ciro Nogueira pode ser o vice na chapa de Bolsonaro à reeleição.
Em entrevista, em fevereiro, o então senador indicou que o PP tem interesse na vaga.
"O vice é escolha pessoal do presidente, tem que dar estabilidade a ele, tem que ser alguém em quem ele confie. Se eu disser que não gostaria que ele escolhesse um vice do Progressistas, estaria mentindo. Mas isso não é condição para nosso apoio", disse.
Hábil articulador político, o líder do Centrão é do Nordeste, região onde a desaprovação ao presidente é maior. De acordo com último levantamento, 54% dos eleitores do Nordeste consideram o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo.
Apesar da rejeição de parte dos apoiadores bolsonaristas a esse "casamento", a união é vista também como uma forma de “fidelizar” o Centrão na disputa eleitoral de 2022, já que Ciro é um antigo aliado do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são do Yahoo.
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