19 de jul. de 2021

Transfobia: Personal trainer acusa restaurante em Luís Correia-PI de não atender casal gay


Postagem feita por Dani Venturinni momentos antes de sofrer transfobia em Luís Correia-PI (Foto: Reprodução Instagram)

Personal trainer e professora de dança na academia Time Fit em Teresina, Dani Venturinni denunciou em seu Instagram, na tarde deste domingo (18/07), que foi vítima de transfobia em um restaurante da orla da Praia de Atalaia, na cidade de Luís Correia, litoral do Piauí.

Segundo Dani, ela e a família aproveitaram o fim de semana para descansar nas praias do município localizado a cerca de 350 km da capital Teresina. O restaurante chama-se ‘La Rond’ e teria a discriminado pelo simples fato de estar ao lado do namorado, abraçada e se beijando.

Ao OitoMeia, por telefone, ela explicou o que realmente aconteceu: “Estávamos eu, meu namorado, meu irmão, minha cunhada procurando uma barraca (restaurante) para ficarmos. Achamos esta, La Rond, onde passamos a tarde toda no sábado. Por ser a menos movimentada e ficar bem próximo do mar. No fim da tarde, por volta das 17h30, a dona chegou bem alterada. Acho que pelo fato de me ver abraçada com meu namorado, beijando, como qualquer outro casal. Eu não gostei e no dia seguinte (domingo) decidi ir novamente até o mesmo restaurante. Desta vez só estava eu e meu namorado. Ao pedirmos ao garçom para sermos servidos, ele se dirigiu à gente informando que a dona pediu para nãos nos atender. Eu me dirigi até ela para saber o porquê. Ela apenas disse que não iria nos atender”, afirmou Dani Venturinni. 

Em outra postagem, ela pediu que as pessoas não frequentassem mais este restaurante que a discriminou (Foto: Reprodução Instagram)

Segundo a personal, o filho da dona do estabelecimento partiu para cima dela para tirar satisfação. Houve bate boca presenciado por todos que estavam no restaurante. Dani Venturinni disse que chamou a Polícia, mas nenhuma viatura apareceu. Já a noite tentou registrar um boletim de ocorrência, mas a delegacia de Luís Correia não estava funcionando. Ela conta que várias pessoas testemunharam a humilhante situação e só quis retornar ao local porque acredita que pela forma como foi tratada seja algo rotineiro. “E isso tem que acabar. Chega dessa discriminação. Precisamos lutar, sem medo desse tipo de gente”.

Procurados, os responsáveis pelo restaurante não foram localizados. O espaço está aberto caso queiram se posicionar sobre a acusação. Contato do OitoMeia: redacao@oitomeia.com,br ou pelo whatsapp 86 9 8184 5253. (Fonte:Portal OitoMeia)

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