O agravamento da pandemia da Covid-19 e a grave crise econômica, a pior em três décadas, levaram milhares de cubanos às ruas de Havana, neste domingo (11) em raro desafio ao regime totalitário, aos gritos de “liberdade” e “abaixo a ditadura”.
Como sempre, a ditadura culpou os Estados Unidos pela manifestação, que, segundo o regime, é estimulada por setores ligados aos norte-americanos com o objetivo de “desestabilizar” o regime.
Os protestos sofreram forte repressão das forças policiais da ditadura e vários manifestantes acabaram presos. O governo também suspendeu a circulaçãode transportes públicos, a fim de impedir uma adesão maior dos cabos aos protestos.
Os atos públicos foram censurados nos veículos de comunicação cubanos, mas acabaram difundidos pelas redes sociais.
Segundo relatos independentes, as manifestações de protesto começaram espontaneamente ainda pela manhã.
A falta de políticas públicas mais transparentes e os frequentes cortes de energia por uma semana aumentaram a insatisfação da população cubana.
Na cidade de San Antonio de los Baños, nos arredores da província de Havana, centenas de pessoas enfrentaram uma forte presença policial para divulgar suas reclamações que ganharam as redes sociais rapidamente.
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