A jornalista Camila Acosta foi detida nesta segunda-feira (12) pelas forças militares do governo cubano. A correspondente do jornal espanhol ABC em Cuba cobria os protestos realizados em diversas cidades do país, de acordo com a revista Oeste.
Já nesta terça-feira (13), o recém-empossado chanceler da Espanha, José Manuel Albares, se manifestou sobre o caso, pedindo que as autoridades cubanas respeitem o direito à livre manifestação e libertem a jornalista.
“A Espanha defende o direito de manifestação livre e pacífica e pede às autoridades cubanas que o respeitem. Defendemos os direitos humanos sem condições. Exigimos a liberação imediata de Camila Acosta”, declarou.
Segundo o ABC, a jornalista foi detida enquanto saía de casa para resolver assuntos pessoais com o pai, que precisava realizar um teste de covid-19. Os agentes entraram em sua residência e confiscaram seus equipamentos de trabalho.
Censura
Conforme a Oeste, Camila Acosta é a terceira profissional de comunicação a serviço de um veículo espanhol vítima de repressão em Cuba desde o início das manifestações. No domingo (11), um jornalista da Agência Press teve seu equipamento quebrado por um grupo de apoiadores do primeiro-secretário do Partido Comunista do país, Miguel Díaz-Canel. Um fotojornalista do mesmo grupo de comunicação chegou a ser hospitalizado após sofrer ferimentos no nariz e no olho por parte da polícia cubana.
Mesmo com o testemunho das agressões em vídeos e fotos, Miguel Díaz-Canel negou qualquer ação repressiva durante as manifestações.
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