Após protestos, o governo de Miguel Díaz Canel bloqueou todos os acessos a internet e linhas telefônicas da ilha de Cuba. Segundo informações de entidades como Netblocks, Acess Now e Kentik.ink, que monitoram o tráfego na web, a atividade foi reduzida a zero na ilha.
Por meio de agências de notícias, manifestantes alegam que essa é uma forma do governo cubano impedir a propagação das informações sobre o que está acontecendo dentro do país.
Desde o início dos protestos no último domingo(11), quando grupos ocuparam as ruas de Havana e de outras cidades da ilha, muitas pessoas foram detidas.
Entre elas, Jose Daniel, líder do maior grupo de oposição de Cuba, a União Patriótica de Cuba (UNPACU), foi preso quando saía de casa para se juntar ao protesto em Santiago de Cuba, agora seu paradeiro é desconhecido.
Pelo menos cem manifestantes, ativistas e jornalistas independentes também foram detidos em todo o país desde o último domingo.
Os protestos são contra a crise econômica, a falta de alimentos, limitações das liberdades civis e a má condução do presidente Canel frente ao avanço dos casos de Covid-19.
A Anistia Internacional disse ter recebido relatórios de “apagões da Internet, detenções arbitrárias, uso excessivo da força, incluindo disparos policiais contra manifestantes”. (Com informações Reuters)
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