Ganha “tração” na Câmara o chamado “distritão” já na eleição de 2022, substituindo o sistema eleitoral vigente. É um modelo majoritário em que os eleitos são os mais votados, simples assim. Hoje, há coeficiente eleitoral e quociente partidário tortuosos graças ao qual menos de 10% dos atuais deputados federais tiveram votos suficientes para conquistar os mandatos, sem depender de partido. O notório Valdemar Costa Neto (SP) virou deputado após filiar Tiririca, que teve um caminhão de votos.
Farra do coeficiente
O falecido Enéas, deputado de 1,5 milhão de votos no sistema atual, garantiu mandato de deputado federal até para candidato de 200 votos.
Congresso se divide
O “distritão” tem chances na Câmara, onde não passou por pouco em 2017, mas no Senado tem a oposição do presidente, Rodrigo Pacheco.
Partidos esvaziados
O problema do distritão é que o eleito não depende do partido, só dos próprios votos, e isso pode afetar dramaticamente o papel das siglas.
Coluna do Claudio Humberto
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