A eleição de 2018 para presidente da república acabou de desmoralizar as pesquisas eleitorais. O vencedor Bolsonaro era colocado na unanimidade dos institutos como um candidato que perderia para todos os candidatos se fosse para o segundo turno. Seu melhor resultado seria com Marina Silva num empate técnico, mas, mesmo assim, perdendo. Chegado o segundo turno, agora uma quase unanimidade dizia que Bolsonaro seria fragorosamente derrotado por Haddad, com uma única exceção que não lembro agora o nome do instituto, que admitia uma vitória apertada de Bolsonaro. No sábado, véspera da eleição, quando seus resultados já têm pouca possibilidade de influenciar nas eleições, admitiram que estava havendo uma mudança e Bolsonaro poderia vencer por pouco. Bolsonaro, como todos sabemos, venceu folgado, vitória informada por um William Bonner de cara amarrada. Resultado de pesquisa eleitoral, pelo menos no Brasil, cujos números acompanho desde que começaram a ser feitas, é um produto comercial: os resultados são sempre acordados com quem paga por eles, ou quando pertencem a grupos econômicos como empresas de comunicação, aquele que melhor servir ao interesse do grupo, isto é, as pesquisas são produzidas para influenciar eleições e não para mostrar as preferências dos eleitores em dados momentos.
Por Euripedes de Aguiar/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa postagem
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.