A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 aponta que menos de um quarto (24%) da população piauiense afirmou ter usado preservativo em todas as relações sexuais ocorridas nos 12 meses anteriores à data em que foi realizada a entrevista da pesquisa. O uso do preservativo é considerado um método eficaz para a redução do risco de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis, além de evitar a gravidez não planejada. O levantamento é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e considera somente as pessoas com 18 anos ou mais de idade.
Apesar do baixo índice, a média do Piauí ainda é superior à do Brasil, onde somente 22,8% das pessoas adultas afirmaram ter usado preservativo em todas as relações sexuais ocorridas no período pesquisado. A maior taxa é do Amazonas (35,8%) e a menor é do Espírito Santo (18,1%).
Menor ainda é a proporção de pessoas adultas que procuraram o serviço público de saúde para obter preservativos. No Piauí, o índice foi de apenas 12,6%. Novamente, o país teve indicador inferior, com apenas 10,7%. Entre os estados, o Amazonas (22,9%) teve a taxa mais alta e Minas Gerais (7,1%) a mais baixa.
Cerca de 92,6% dos adultos piauienses informaram já terem tido relações sexuais alguma vez na vida, indicador que foi de 93,9% no Brasil. De acordo com a pesquisa, a idade média de iniciação da atividade sexual é de 17,5 anos no Piauí, um pouco superior à média no país, que é de 17,3 anos.
Tanto no estado quanto no país, a idade média de iniciação da atividade sexual é menor entre os homens na comparação com as mulheres. No Piauí, a idade média para os homens é de 16,3 anos, enquanto as mulheres iniciam a atividade sexual em torno dos 18,5 anos. No Brasil, a média entre os homens é de 16,4 anos e, entre as mulheres, de 18,1 anos.
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