Vereadores discutem soluções para a Comunidade Terapêutica Monte Moriá

Os diversos problemas estruturais que a Comunidade Terapêutica Monte Moriá enfrenta diariamente para manter as portas abertas, foram debatidos em sessão Home-Office da Câmara Municipal de Parnaíba na noite desta quarta-feira (07). A reunião foi realizada mediante propositura do presidente da Câmara, Carlson Pessoa (DEM), ao ser procurado pela pastora Simone Sousa e pelo pastor Nailton Almeida, que administram a entidade sem fins lucrativos e que depende exclusivamente de doações e das vendas de artesanato produzido pelos cerca de 80 acolhidos. Mais de 100 homens que passaram pelo tratamento se libertaram da dependência química e foram reintegrados na sociedade.

Além da pastora Simone Sousa, do pastor Nailton Almeida e de ex-acolhidos que contaram seus testemunhos de superação, também participaram da reunião a vereadora e secretária da Mesa Diretora, Neta (DEM) e os demais parlamentares Assis Car (PROS), Edcarlos Gouveia (Progressistas), Joãozinho do Trânsito (PSC), Renato Bittencourt (PTB), Zé Filho Caxingó (PL), Ronaldo Prado (Cidadania) e Irmão Marquinhos (DEM).

A Comunidade Terapêutica Monte Moriá está situada no bairro Portinho, em Parnaíba, PI, e mantém o tratamento de dezenas de internos que lutam contra o vício do álcool e das drogas. Lá, reclusos das influências da cidade, eles são submetidos a um sólido tratamento de nove meses de duração. Ao longo deste período os pacientes desenvolvem diversas atividades manuais como cuidar das hortas da fazenda, além de se empenharem na fabricação de artesanato e de participarem de terapias ocupacionais, com acompanhamento psicológico e espiritual.

“Atualmente 80 acolhidos vivem na instituição. Durante a audiência pública, tivemos a oportunidade de ouvir a direção do Monte Moriá e juntos discutimos formas de buscar ajuda dos poderes públicos. Ouvimos também os relatos de ex-acolhidos que hoje trabalham e seguem suas vidas com dignidade. São histórias de sucesso que nos emocionam”, disse Carlson.

Conforme informou a pastora Simone, a casa de acolhimento está toda legalizada com alvará de funcionamento do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária para participar das licitações e emendas parlamentares. Os vereadores da Casa foram unânimes em estender apoio aos reclamos da instituição, com o anúncio de emendas para o Monte Moriá.

Ascom