A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) comunicou nesta sexta-feira (09) que o relatório da Fila de Regulação dos Leitos apontou uma redução de quase 43% de pacientes na fila de espera por leitos de UTI Covid-19 e leitos clínicos nos últimos sete dias. No dia 3 de abril, eram 139 pacientes na fila de espera. Dia 9 de abril, esse número caiu para 80 pessoas. Em relação aos leitos clínicos, a fila era de 41 pacientes à espera de vaga. Dia 9 de abril, o número reduziu para 21 pacientes.
O governador Wellington Dias ressaltou que a redução é um bom sinal, mas que a luta contra o vírus ainda deve persistir. “Essa redução na fila é um sinal de que as medidas de contenção no estado estão fazendo efeito, mas também mostra que ainda estamos longe de um cenário seguro”, disse.
Ainda de acordo com o governador, é necessária a colaboração de toda a população para que a transmissibilidade seja controlada. “Além das medidas que estamos adotando, precisamos que cada um adote as medidas de higiene, uso de máscaras e distanciamento. A vacina é a solução definitiva e, enquanto ela não chega em quantidade suficiente, temos que tomar todos os cuidados”, destacou.
Redução tranquilizadora
Segundo a Coordenadora da Central de Regulação da Sesapi, Luciane Formiga, essa redução é tranquilizadora, mas não pode ser comemorada. “Vivemos um momento de estabilidade que é um reflexo das medidas restritivas, mas ainda não podemos relaxar porque existem muitos pacientes na fila”, explicou Luciane.
O Governo do Estado segue empenhado em abrir novos leitos nas regiões com maior incidência da doença, mas é importante a ajuda da população obedecendo as regras. O Superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Alderico Tavares, pediu compreensão da população para atravessarmos esse momento de turbulência.
“Mesmo com a redução das filas de UTI, a ocupação de leitos no Estado ainda é superior a 90%, o que não permite uma flexibilização por enquanto. Com as medidas restritivas e a vacinação vamos conseguir reduzir os números que ainda são altos no Piauí”, esclarece o superintendente.
Fonte: GP1
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