A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade, neste domingo (17), o uso emergencial da Coronavac e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca contra a covid-19 (novo coronavírus). A reunião extraordinária iniciou às 10h10 e terminou às 15h20.
Todos os cinco diretores votaram pelo uso emergencial das vacinas: Meiruze Sousa Freitas (relatora); Antonio Barra Torres (diretor-presidente); Cristiane Rose Jourdan Gomes (médica e bacharel em direito); Romison Rodrigues Mota - substituto (servidor da Anvisa); e Alex Machado Campos (advogado).
A diretora da Anvisa e relatora, Meiruze Freitas, votou pela aprovação do uso emergencial das duas vacinas, que serão distribuídas no Brasil, respectivamente, pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz.
Contudo, a relatora destacou em seu voto que é preciso que o Butantan assine um termo de compromisso para apresentar dados de imunogenicidade da vacina até 28 de fevereiro (os relatórios sobre o tema foram considerados insuficientes). O termo assinado deve ser publicado em Diário Oficial para que a autorização seja válida.
Já a decisão sobre a vacina de Oxford vale apenas para o uso das 2 milhões de doses que o governo ainda tenta importar da Índia. A decisão valeria após a publicação de extrato ou "ciência oficial" via ofício.
A palavra da autoridade regulatória é o último passo para disponibilizar à população as vacinas que estão no País.
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