14 de dez. de 2020

Campanha de vacinação contra a paralisia infantil se encerra na terça-feira (15)


A Fundação Municipal de Saúde (FMS) encerra amanhã (15) a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação em Teresina. Assim como acontece em todo o Brasi, a capital segue abaixo da meta: um total de 48,94% das crianças dentro do público-alvo – com idades entre um ano e quatro anos, 11 meses e 29 dias – foram imunizadas.

A diretora de Vigilância em Saúde da FMS, Amariles Borba, pede que pais e responsáveis que ainda não vacinaram seus pequenos procurem uma das 70 Unidades Básicas de Saúde (UBS) para garantir uma gotinha, que vai protege-las contra a paralisia infantil. “A poliomielite está erradicada no Brasil, mas ainda acomete crianças pelo mundo. Sem vacinar, o perigo do vírus chegar é grande. É uma doença grave, que pode deixar lesão nos membros para o resto da vida ou causar até mesmo a morte”, alerta a diretora.

A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos. Em casos graves, pode levar a paralisias musculares, em geral nos membros inferiores, ou até mesmo à morte. Todas as pessoas contaminadas devem ser hospitalizadas para receber tratamento de acordo com o quadro clínico, pois não existe um tratamento específico para a doença. “Temos apenas a vacinação, que é a única forma de prevenção”, alerta Amariles Borba.

O esquema vacinal de poliomielite é composto, atualmente, por duas vacinas: a injetável aplicada em três doses aos dois, quatro e seis meses de vida da criança, e a vacina oral aplicada aos 15 meses e aos quatro anos. A medida está de acordo com a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e faz parte do processo de erradicação mundial da pólio.

A campanha também visa a multivacinação, com o objetivo de atualizar a caderneta de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade. “É de extrema importância aumentar a cobertura vacinal, pois as vacinas previnem várias doenças e evitam surtos. Isso é um ato de amor, um gesto de cuidado individual e coletivo”, afirma Amariles Borba.


Fonte: Com informações da Ascom


 

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