A Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, cumpriu na manhã desta segunda-feira (09) um mandado de prisão preventiva contra a mulher acusada de matar sete filhotes de cachorro recém-nascidos em sua residência, no dia 20 de outubro, no bairro Buenos Aires, zona norte de Teresina.
A Guarda Municipal de Teresina e a Polícia Ambiental foram acionadas pelos vizinhos da mulher para atender a ocorrência e constataram a morte dos animais. No entanto, a acusada não havia sido presa e tinha sido registrado apenas um boletim de ocorrência contra ela, enquanto o caso era apurado pela Delegacia de Crimes Ambientais.
A delegada Edenilza Viana da Polícia Ambiental contou ao GP1 no dia 21 de outubro, que a mulher, até então suspeita do fato, havia sido intimada, mas havia se negado a receber a intimação. Nesta segunda-feira, a delegada destacou que o pedido de prisão contra a acusada foi baseado em depoimentos e vídeos gravados pelos seus vizinhos, que foram intimados, e afirmaram que a prática de matar filhotes de cachorro é recorrente.
“O pedido da prisão foi baseado na gravidade da conduta relatada pelas testemunhas que afirmaram que a autora do fato, do dia 20 de outubro de 2020, teria deixado filhotes de uma cadela na terra quente, pegando incidência solar na área externa de sua residência. Os filhotes lutavam para sair do local, mas não conseguiram, chegando a óbito e sobrevivendo apenas um desses animais. Além disso, as testemunhas afirmaram que essa prática de matar filhotes de cães é recorrente”, relatou a delegada.
O mandado de prisão se deu em virtude do crime de biocídio, artigo 32, da lei de crimes ambientais. A acusada poderá receber a pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição da guarda de animais.
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