A empresa de biotecnologia alemã BioNTech, que desenvolve vacina contra covid-19 em parceria com a farmacêutica Pfizer, espera que a imunização dure por 1 ano. Nessa 2ª feira (9.nov.2020), as duas empresas anunciaram que o imunizante tem eficácia de 90%.
© Fotoblend/Pixabay Pfizer e a BioNTech declararam que pretendem fornecer 50 milhões de doses no mundo em 2020 e até 1,3 bilhão em 2021 |
Ugur Sahin, cofundador e executivo-chefe da BioNTech, disse à agência Reuters que pesquisas com pacientes recuperados mostraram que o nível de anticorpos não caiu com o passar dos meses. Segundo ele, é provável que o mesmo aconteça com quem receber a vacina.
Com base em projeções, Pfizer e a BioNTech declararam, em comunicado, que pretendem fornecer 50 milhões de doses no mundo em 2020 e até 1,3 bilhão em 2021.
Sahin destacou que as empresas terão 1 grande desafio logístico para a distribuição da vacina. O composto genético de RNA usado na fabricação do imunizante tem que ser armazenado a -70ºC. Depois de pronta, a vacina pode ser mantida por até 5 dias na geladeira.
“Em dezembro, esperamos mais dados [sobre a estabilidade molecular] e, se esses resultados nos permitirem manter a vacina na geladeira por mais de 5 dias, talvez duas semanas, isso simplificaria as coisas”, afirmou Sahin.
MOURÃO: GOVERNO PODE COMPRAR DOSES
O vice-presidente Hamilton Mourão disse nessa 2ª feira (9.nov.2020) que o Brasil pode comprar a vacina da Pfizer/BioNTech.
“Acredito que essa vacina da Pfizer, uma vez sendo comprovada essa eficiência dela em 90% dos casos, ela terá uma boa prioridade e poderá ser objeto de compra do nosso governo”, disse. O vice-presidente pontuou, porém, que o assunto é de competência de outras pastas e não participa das discussões sobre o tema.
Fonte: Poder 360
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa postagem
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.