12 de out. de 2020

No Piauí, polícia encontra lista de 'mensalidade' de facção e arma em geladeira na casa de suspeito de homicídio

 

                                                   Foto: Polícia Civil
A Polícia Civil apreendeu cadernos de anotações com listas de nomes e valores de pagamentos de membros de uma facção criminosa em Teresina. Os cadernos foram encontrados na casa de um homem que foi preso suspeito por um homicídio ocorrido em setembro. Segundo a Polícia Civil, o homem, que não teve o nome divulgado, tem um papel importante dentro do grupo.
O homem, que seria integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi preso suspeito de participar do assassinato de Isac Nylton Alves, de 24 anos, morto na noite de 8 de setembro.
Durante a prisão, foram encontrados cadernos com anotações sobre pagamentos, que os policiais acreditam se tratar de uma contribuição feita por membros da facção criminosa. A contribuição, conhecida como “cebola”, funciona como uma “mensalidade” que os membros devem pagar para a manutenção da facção.
Segundo o delegado Francisco Baretta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o homem que foi preso seria o responsável por cobrar os pagamentos.

“Facções criminosas são organizações que têm hierarquias e planejamentos. Nós vamos investigar para verificar se essas anotações realmente tratam desses pagamentos", disse o delegado Baretta.
Na casa foram encontradas ainda uma carteira de identidade falsa com uma foto do suspeito, uma pistola com numeração raspada dentro de uma geladeira, um tablete de maconha e uma balança.
Homicídio
Segundo o DHPP, o rapaz havia saído para levar um amigo para casa e, quando retornou, foi abordado por duas pessoas que o mataram com treze tiros. O outro homem que teria participado do crime já havia sido preso.
Segundo o delegado Jarbas Freitas, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o homem foi preso em uma casa na Vila da Guia, na Zona Sudeste de Teresina, na manhã desta sexta-feira (9). Ele era considerado foragido há 4 anos.

Fonte: G1/PI

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