11 de ago. de 2020

Universitários são presos em PHB após usarem “perfil fake” para extorquir vítima

 Dois universitários foram presos em Parnaíba, na manhã desta terça-feira (11/08), acusados de criarem um perfil falso nas redes sociais para praticar um crime conhecido como “estelionato emocional”. A Polícia chegou até os criminosos após uma vítima em Teresina, que mantinha um relacionamento com “o perfil fake” há dois anos, realizar uma denúncia.

De acordo com o delegado Matheus Zanatta, nesse período, a vítima chegou a depositar aproximadamente R$ 70 mil para a pessoa com quem conversava virtualmente. Zanatta explicou ao OitoMeia que essa é uma característica desse tipo de estelionato: os criminosos criam perfis falsos com objetivo de enganar pessoas inocentes e fazer com que elas se apaixonem.

Delegado Matheus Zanatta / Reprodução

Os estelionatários primeiro ganham a confiança da vítima, se relacionando amorosamente com elas, e começam a pedir valores em dinheiro, com o argumento de falsas questões, como problemas na família, doenças, entre outros motivos. Existem suspeitas de que a dupla também tenha aplicado o mesmo golpe no Maranhão.

“A gerencia de Polícia Especializada, juntamente com a Gerência de Polícia do Interior e verificou, que na verdade, essa mulher se tratava de um universitário da cidade de Parnaíba, que se associava com outros para praticar esse crime de estelionato sentimental”, explicou o delegado. 

A ação da Polícia, nomeada de “Operação Catfish “, em referência a um famoso programa de TV, que investiga relacionamentos virtuais, foi desenvolvida pela Gerência de Polícia do Interior (GPI), com apoio operacional da Gerência de Polícia Especializada – GPE e da Delegacia Regional de Parnaíba.

O delegado aproveitou para explicar que, pela forma como acontece, as vítimas, geralmente, não procuram a Polícia para efetuar a denúncia quando descobrem que foram enganados por vergonha.

“Nesse tipo de crime as vítimas têm vergonha de fazer a denúncia, mas é muito importante que sejam feitas para evitar que esses investigados façam novas vítimas”, concluiu. (Paula Sampaio)

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