Até entendo que a conhecida casa nas pedras da Pedra do Sal, com singular traçado arquitetônico do genial Gerson Castelo Branco, e de propriedade de familiares do falecido ex-governador Alberto Silva, precisa urgentemente de reparos e mais cuidados. Todos concordamos sobre isso. Mas, daí, a possibilidade de derrubá-la, acabando com um dos cenários mais vistos e lembrados do litoral piauiense, não concordo. Não mesmo! Sou comunicador parnaibano, fotógrafo entusiasta (amador) e cidadão piauiense, já fiz mais de 100 matérias sobre os encantos da Pedra do Sal, para blogs, portais, TV, jornais. E na maioria delas, a foto da casa nas pedras estava embelezando meus textos. Não concordo com a demolição! Não importa se a casa é de familiares do ex-governador Alberto Silva ou do João, da Maria, do Pedim ou da Nazaré. Aquele cenário, com a vista da casa nas pedras, faz parte da Pedra do Sal e está registrado em milhares de fotos no Brasil a fora, e até no mundo. E na mente de todos os parnaibanos. A casa nas pedras é da Pedra do Sal, e a Pedra do Sal é dos parnaibanos. É assunto inegociável. Os parnaibanos que amam a Pedra do Sal têm que buscar uma solução para que a icônica casa nas pedras permaneça lá, com a devida recuperação de sua belíssima estrutura arquitetônica, que já premiada no exterior e capas de renomadas revistas de arquitetura. E aproveito para dizer que a notificação não partiu do Prefeito Mão Santa e de nenhum órgão da Prefeitura de Parnaíba, como foi publicado na imprensa teresinense, até porque a gestão municipal não pode tomar decisão e nem tem poder em área do Patrimônio da União, com exceção se tivesse autorização para tal finalidade, o que não é verídico.
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