Pesquisa aponta os índices da interiorização do novo coronavírus. A interiorização da Covid-19 no Estado do Piauí, estratégias de tratamento e o uso da dexametasona no combate ao novo vírus e o crescimento da incidência. Esses são os temas do novo Boletim do Observatório de Vigilância Sanitária e Epidemiológica da UESPI.
O prof. Vinícius Alexandre, especialista em Vigilância Sanitária e doutorando em Epidemiologia pela Fundação Oswaldo Cruz, considerou as taxas de crescimento da doença no Estado para fazer uma pesquisa descritiva e de análise exploratória dos casos da Covid-19 no Piauí. O objetivo, segundo o pesquisador, foi apontar os índices da interiorização do novo coronavírus.
O tempo da pesquisa levou em conta os casos diagnósticos no período de 19/03 a 13/06/2020 e apontou como sendo epicentros locais a capital Teresina, e em seguida: Parnaíba, Barras, Campo Maior, Picos, Esperantina, União, Piripiri, Demerval Lobão, Altos, Água Branca, Uruçuí, Miguel Alves, Oeiras, Batalha, Floriano, Bom Jesus e Luís Correia.
“Nós avaliamos o crescimento de casos no Estado e temos, agora, uma noção melhor de como essa doença está se espalhando. É importante para que os gestores e toda a comunidade possam ter um planejamento e um posicionamento diante dessa pandemia, já que eles sabem a dinâmica com que o espalhamento dessa doença está ocorrendo. Começamos a discutir já nesse trabalho e vamos continuar nas próximas pesquisas, como esse espalhamento acontece considerando a malha rodoviária do Estado e os fluxos de mobilidade que estão instalados no Piauí. Diante disso, a partir de dados científicos, somos desfavorável a um flexibilização por conta de um processo ascendente que vivemos diante dessa crise pandêmica”, afirmou o Prof. Vinícius.
Por: Bruna Sampaio/Portal R10 | Edição: Jornal da Parnaíba
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