O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou nessa sexta-feira (10/7) que vai iniciar, em agosto, um projeto-piloto com 550 mil beneficiários a realizarem a prova de vida pelo celular. As informações são do Metrópoles.
A informação foi confirmada pelo presidente do INSS, Leonardo Rolim, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo. A prova de vida é feita pelo segurado a cada 12 meses para comprovar estar vivo.
De acordo com Rolim, o mecanismo vai ser feito por meio de reconhecimento facial. O segurado, que deve ter carteira de motorista ou título de eleitor digital, deverá usar a câmara do celular.
A proposta é minimizar a necessidade de os beneficiários irem a uma agência do INSS. A autarquia estuda, segundo Rolim, implementar também a biometria digital para realizar essa identificação.
Meu INSS
As funcionalidades têm sido implementadas no site ou no aplicativo Meu INSS, que reúne mais de 90 serviços online – o mais recentes deles, a apresentação do atestado por meio da plataforma digital.
Em setembro do ano passado, o gestor do projeto na Dataprev, William Veronesi, que o Meu INSS iria dar as orientações para o segurado fazer a prova de vida, como posicionar a mão na frente do smartphone.
“No caso do reconhecimento facial, outras instruções serão repassadas, como movimentar a cabeça, piscar, olhar para cima, para baixo ou para os lados, comprovando com os movimentos que ele está vivo”, explicou.
Passo a passo
O primeiro passo é acessar o site do Meu INSS (clique aqui). A plataforma também tem um aplicativo que pode ser baixado na Play Store, para celulares Android, ou na App Store, para iOS.
Para fazer o cadastro no aplicativo ou site do Meu INSS é preciso informar CPF, nome completo, data de nascimento e responder algumas perguntas do seu cadastro.
Para facilitar, o cidadão pode usar a carteira de trabalho ou a guia de recolhimento. As perguntas são referentes às últimas contribuições previdenciárias.
A funcionalidade para fazer a prova de vida ainda está em fase de teste, então não é possível acessá-la. Segundo Rolim, a autarquia estuda como fará a notificação dos beneficiários elegíveis para dar início ao projeto.
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