A médica piauiense Marina Bucar, doutora pela Universidade de Zaragoza, na Espanha, voltou a destacar a eficácia do uso da hidroxicloroquina no tratamento precoce do novo coronavírus e apresentou estudos científicos que atestam a eficácia do medicamento no tratamento da covid-19.
Marina criticou as pessoas que não aceitam os estudos feitos com a hidroxicloroquina e afirmou que o uso do medicamento é a melhor alternativa atualmente para tratar a doença. “A melhor evidência disponível hoje em dia é a favor do tratamento precoce. Não sei como vai ser daqui a três meses ou quatro, mas hoje, é a melhor evidência”, asseverou a médica.
Estudo na Suíça
Citando o site suíço Swiss Policy Research, de publicações científicas, Marina destacou a eficácia do tratamento precoce da covid-19 utilizando zinco, vitamina C, hidroxicloroquina e heparina. “Baseado nas evidências científicas atuais, indica o tratamento precoce com zinco, vitamina C, hidroxicloroquina e heparina durante os primeiros sintomas e antes do resultado da PCR para evitar hospitalização e caso ocorra, evitar uso de ventilador”, afirmou amédica.
Marina informou que os únicos estudos feitos com hidroxicloroquina que se mostraram negativos foram feitos em casos já graves ou que os médicos ignoraram as contraindicações. A médica citou ainda casos de alta dosagem, como aconteceu em Manaus.
“Todos os estudos negativos na hidroxicloroquina foram baseados em estudo de uso tardio, em estados críticos, nos pacientes que já estavam mais graves, doses excessivas, dados manipulados ou ignorados e pacientes que tinham uma contraindicação e que essa contraindicação não foi vista”, afirmou.
Detroit
A médica destacou ainda um estudo de uma universidade em Detroit, que mostra que o uso de hidroxicloroquina diminuiu o risco de morrer em 66% e azitromicina e hidroxicloroquina 71%. O estudo foi feito com mais de 3 mil pacientes. “A hidroxicloroquina é um fator protetor de letalidade intra-hospitalar”, finalizou.
Assista ao vídeo:
Marina Bucar
A médica, que é natural de Floriano, se formou em Medicina na Universidade Federal do Piauí (UFPI), fez residência médica na Espanha no ano de 2007 e atualmente é coordenadora do Núcleo de Iniciação Científica da Faculdade de Floriano (FAESF).
Marina é a médica responsável pelo protocolo que inseriu a hidroxicloroquina no tratamento precoce em Floriano, transformando a cidade em um dos casos de sucesso no combate à covid-19. A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, visitou o Hospital Regional Tibério Nunes.
Currículo
- Médica graduada pela UFPI (2006)
- Residência em Medicina Interna: Hospital Clínico Universitário (HCU) Lozano Blesa, na cidade de Zaragoza- Espanha. (2009-2014)
- Mestrado em Investigação em Medicina pela Universidade de Zaragoza- Espanha. (2009-2011)
- Doutorado em Medicina, pela Universidade de Zaragoza- Espanha. (2011-2016)
- Especialista em Metodologia e Estatística aplicada às Ciências da Saúde, pela Universidade Autônoma de Barcelona- Espanha. (2012-2013) - Especialista em Gestão Clínica pela Universidade Nacional de Educação à Distância. (2015-2016) - Médica Adjunta no Hospital HM Puerta del Sur. (Madrid - Espanha)
- Revisora do "European Journal of Clinica Investigation". Impact factor: 2.714.
- Professora Associada Doutora na Faculdade de Medicina da Universidade San Pablo- CEU, em Madrid- Espanha. (Out /2017- atualmente)
- Coordenadora do Núcleo de Iniciação Científica da Faculdade de Floriano, FAESF. (2018- atualmente) - Editora da Revista da Faculdade de Floriano. (FAESF).
Fonte: GP1
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