O novo ministro da Educação será o professor Carlos Alberto Decotelli da Silva, ex-presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A decisão, antecipada pelo Estadão, foi tomada pelo presidente Jair Bolsonaro alegando o perfil de "gestor e acadêmico". O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira por Bolsonaro nas redes sociais. É o primeiro negro a integrar a equipe de ministros do governo.
Decotelli, 67 anos, é bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), mestre em Administração pela FGV e doutor em administração financeira pela Universidade de Rosário, na Argentina. Além disso, é pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha.
O professor substitui Abraham Weintraub, que saiu do MEC e está sendo indicado para uma diretoria no Banco Mundial, com sede nos Estados Unidos. A primeira opção para o cargo, do empresário e também professor Renato Feder, secretário de Educação do Paraná, não vingou. Depois de conversar pessoalmente com ele, Bolsonaro desistiu de nomeá-lo.
Decotelli presidiu o FNDE no início do governo Jair Bolsonaro, mas deixou o cargo em agosto do ano passado para dar lugar a Sérgio Dias, um indicado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Na publicação, Bolsonaro diz que Decotelli é "bacaharel em Ciências Econômicas pela UERJ, mestre pela FGV, doutor pela Universidade de Rosário, Argentina e Pós-Doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha".
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