Presidente diz que Sesc/Senac praticamente não tem receita própria – Foto: Assis Fernandes/O Dia
O Sistema S é formado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Social do Comércio (Sesc); Serviço Social da Indústria (Sesi); e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac). Existem ainda: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop); e Serviço Social de Transporte (Sest).
Mas para Valdeci Cavalcante, o Sistema S está sofrendo um declínio. “Todo mundo que entra quer tirar um pedaço. Quando o Sistema S começou em 1946, 100% dos empresários pagavam contribuições, quem tivesse CNPJ e empregado pagava para o Sesc/Senac. Hoje, no Piauí, apenas 1,8% das empresas pagam, porque as empresas do Simples não pagam, elas foram isentas com a Lei da Pequena e Micro Empresa”, relata o presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac no Piauí.
Desta forma, no Estado, 98,2% das empresas não pagam contribuições ao Sistema S, segundo o presidente. Porém, as micro e pequenas empresas são as que mais utilizam dos serviços oferecidos pela rede para qualificar os seus profissionais de graça.
“69,7% de todas as matrículas dos cursos de qualificação do Sistema S são de empregados das micro e pequenas empresas, elas são realizadas pelo Sistema PSG. Então, no caso do Piauí, como tem uma maior população pobre, as matrículas passam de 75%. Nós praticamente não temos receita própria, não temos coragem de cobrar”, diz.
Por: Sandy Swamy, do Jornal O Dia
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