Os trabalhadores da Saúde Pública do Piauí estiveram reunidos nesta terça-feira (03) para deliberarem sobre a possibilidade de deflagrarem greve por tempo indeterminado ou paralisação de suas atividades. As principais reivindicações da categoria são reajuste salarial, reenquadramento profissional, o pagamento de adicional por tempo de serviço e concessão de promoção e progressão de carreira.
Geane Sousa, presidente do Sindespi, explica que são mais 12 categorias reunidas – Foto: O Dia
De acordo com Geane Sousa, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde Pública do Piauí (Sindespi), caso seja a aprovado o indicativo de greve, os profissionais não retornarão ao trabalho até que todos as reivindicações sejam atendidas. “Estamos reunidos com representantes de mais 12 categorias, deliberando sobre nossas pautas. Se não houver acordo e o indicativo for aprovado, o movimento começa imediatamente”, explica.
O Sindespi acrescenta que ainda não houve sinalização do governo para atender ao que a categoria reclama.
Sindespi não é a única categoria com reivindicações em pauta
Além dos profissionais da Saúde, os trabalhadores da Educação do Estado seguem mobilizados pela concessão de reajuste salarial. A entidade representante da classe, o Sinte-PI, alega que os 4,17% de aumento concedidos pelo governo não é suficiente para cobrir a defasagem salarial da categoria.
O que os trabalhadores dizem é que esse percentual é referente ao reajuste que deveria ter sido concedido no ano passado. A classe segue em greve por tempo indeterminado e a partir de amanhã irá montar um acampamento de resistência em frente ao Palácio de Karnak para tentar chamar a atenção do Governo para suas reivindicações.
Por: Maria Clara Estrêla
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