A Polícia Militar do Piauí fez nesta quarta-feira (26) o balanço da Operação Carnaval, realizada durante os quatro dias de festa em Teresina, no interior e no litoral do Estado e segundo avaliação do comando da corporação, os números são considerados positivos. Foram registrados oito homicídios, sendo três deles aqui na Capital e cinco no interior e recuperados 53 veículos com registro de roubo.
O comandante da PMPI, coronel Lindomar Castilho, explica que os crimes violentos – os homicídios –, apesar de terem sido registrados durante o período do Carnaval, não tiveram relação com a festa em si e nem ocorreram em locais onde os foliões de reuniam, como os bloquinhos e shows. Foram casos, de acordo com ele, isolados.
“Esses oito homicídio foram motivados principalmente pela questão da bebedeira e também por questões familiares, como um caso ocorrido em Esperantina e outro em Gilbués, onde os envolvidos eram pessoas menores de idade e envolvidas numa relação de namoro que acabou culminando no homicídio, mas diretamente nos locais onde houve atuação da PM de forma planejada, não tivemos nenhum caso”, explica o coronel Lindomar.
Para o coronel Lindomar Castilho, comandante da PM, os saldos da Operação Carnaval 2020 foram positivos - Foto: Assis Fernandes/O Dia
Os 53 veículos recuperados, de acordo com o comandante, também não foram roubados durante o Carnaval, mas em épocas anteriores. “Foram apreendidos durante o Carnaval. São veículos subtraídos de seus donos que foram apreendidos e restituídos agora justamente em razão das operações de abordagens que culminaram nas apreensões”, diz.
Com relação aos acidentes de trânsito nas rodovias estaduais monitoradas pelo BPRE (Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual), o comandante da PM diz que o saldo também foi bastante positivo. “Só me recordo de cabeça de dois incidentes entre motocicletas que culminaram em óbito, mas fora essas duas, não tivemos muitas ocorrências de trânsito. Isso demonstra que as pessoas estavam realmente motivadas a brincar o carnaval para ser de fato um folião verdadeiro, souberam entender e não misturar a direção com a bebida”, finaliza o comandante.
Por: Maria Clara Estrêla e Sandy Swamy Edição: Blog do Pessoa
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