O infectologista de Teresina, Francisco Eugênio Deusdará de Alexandria, foi convidado pela diretoria do Conselho Regional de Medicina do Piauí – CRM-PI para proferir uma palestras nesta quarta-feira (05/02), no auditório do Conselho, às 19 horas, sobre a ameaça mais temida do momento e que vem alarmando diversos países, o coronavírus. Com o tema Coronavírus: uma ameaça iminente!
O objetivo é repassar a médicos, estudantes de medicina e demais profissionais da área da saúde as informações sobre o vírus, a contaminação que já ultrapassou mais de 25 países, medidas de prevenção e algumas informações sobre esse vírus, identificado na China ainda no começo do mês passado, após um surto epidêmico, que já ocasionou mais de 300 mortes na China, na província de Hubei, onde dos cerca de 2.500 casos reportados de vítimas pelo coronavírus, 1590 foram confirmados em Hubei, o chamado epicentro da epidemia, principalmente na cidade de Wuhan. No Brasil há pelo menos 10 casos suspeitos de vítimas do vírus.
O coronavírus tem no seu genoma viral RNA e os cientistas ainda estão estudando o tipo, mas pouco se conhece, o que se sabe é que ele pode ser originário de animais silvestres e na China há mercados onde se comercializam animais silvestres, mas supõe-se que o hospedeiro é uma cobra, espécie muito apreciada lá por humanos. As autoridades de saúde fecharam o principal mercado de venda de animais silvestres e já estão buscando uma vacina para conter as complicações ocasionadas pelo vírus.
Sintomas – O Dr. Francisco Eugênio de Alexandria afirmou que o paciente que esteve na China ou que entrou em contato com uma pessoa que desenvolveu a infecção pelo coronavírus e que venha a apresentar febre, tosse, dor de garganta e falta de ar é um paciente suspeito, que tem que ser isolado para averiguação. “O coronavírus não é uma gripe, porém seus sintomas são parecidos com outras infecções respiratórias similares. O coronavírus pode levar o paciente a ter insuficiência respiratória grave, podendo levar a pneumonia e também a insuficiência renal e chegar a óbito. Nenhum medicamento ou vacina para outros vírus letais, como o HIN1, são positivos para tratamento desse novo vírus”, afirmou o infectologista, que é professor de doenças infecciosas da UNIFACID, infectologista do Hospital Getúlio Vargas e da FMS, em Teresina.
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