21 de fev. de 2020

Demandas da população contra a Equatorial Energia são discutidas na Prefeitura de Parnaíba

Buscando explicações para uma série de reclamações da população sobre os serviços prestados pela Empresa Cepisa Equatorial, foi realizada na manhã desta quinta-feira (19) uma importante reunião, na sala da Aserpa, no Centro Administrativo, onde estiveram presentes representantes do Procon Municipal, da Aserpa- Agência Parnaibana de Regulação de Serviços Públicos e da Equatorial.
A reunião foi aberta pelo presidente da Aserpa, advogado Lisandro Ayres, que explanou sobre os temas a serem tratados na ocasião, passando a palavra, em seguida, para a secretária executiva do Procon Municipal, advogada Rosângela Mourão, que enumerou uma série de reclamações da população, que chegam àquele órgão fiscalizador, oferecendo também a sugestão para que a Empresa Equatorial realize uma campanha educativa de forma a esclarecer as dúvidas da população, como, por exemplo: cobrança de taxa de religação à revelia; corte no fornecimento de energia sem flexibilizar um prazo maior ao qual os consumidores estavam acostumados e também a forma truculenta como funcionários da empresa chegam às residências para anunciar o corte de energia.
“Seria interessante a Equatorial flexibilizar um prazo maior para os cortes de energia elétrica, por se tratar de um serviço essencial”, ponderou a secretária do Procon, Rosângela Mourão, citando também, como outra reclamação da população, a troca de medidores que é feita e que provoca o aumento na conta de luz, sem que o consumidor tenha as explicações necessárias.
Em suas alegações, o advogado da Equatorial, Flávio Roque, disse que a cultura anterior da empresa era uma bagunça em todos os sentidos, até no trato com o cliente. Ele entendeu ser necessário um trabalho novo, de orientação aos consumidores quanto às novas medidas que estão sendo tomadas. Citou ainda que a empresa possui cerca de R$ 61 milhões de contas em atraso, principalmente de grandes devedores que comumente não pagavam energia, por conta da cultura antiga da empresa. Segundo ele, “não é em um ano e 4 meses que a empresa vai resolver todos os problemas. A previsão é de 4 anos, no mínimo.
O representante jurídico da Equatorial, Henrique Brendo, também falou da cultura da empresa anterior, mas ressaltou que a empresa agora se mostra aberta para trabalhar junto aos órgãos de fiscalização e regulação do município, a fim de melhorar a prestação de serviços.
Também presente o representante dos Tabuleiros Litorâneos, Elias Sousa, que descreveu a situação e as necessidades dos consumidores daquela região. Segundo ele, “é inaceitável a ausência prolongada de energia elétrica, que afeta a produção dos alimentos ali processados”.
Finalizando o Executivo da Equatorial, Flávio Roque, propôs ao Procon e à Aserpa que façam o acompanhamento in loco das atividades de corte e religação de energia e a Equatorial se comprometeu a responder todas as indagações realizadas na reunião.
Supcom/PMP/POR:BERNARDO SILVA

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