O governador Wellington Dias (PT) saiu em defesa do ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), alvo da Operação Calvário - Juízo Final, deflagrada nesta terça-feira (17/12) pela Polícia Federal, para combater organização criminosa atuante em desvio de recursos públicos destinados aos serviços de saúde.
"Mais um espetáculo em operação judicial, nesta terça-feira, na nova fase da Operação Calvário, da Polícia Federal. A pessoa primeiro é condenada e depois vem o julgamento. Desta vez, acontecendo com este valoroso líder do Nordeste, o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho", comentou W.Dias pelas redes sociais.
O petista diz que apesar de defender que "ninguém está acima da lei", não considera ideal expor investigados que, mais tarde, podem ser considerados inocentes."Se há indícios, deve-se investigar, mas na forma da lei. O STF acaba de confirmar a Constitucionalidade do artigo 5º da Constituição Brasileira: ninguém será condenado enquanto a ação não transitar em julgado. Ou melhor, mantém o princípio democrático: toda pessoa é inocente até prova em contrário e confirmada como prova mesmo em processo legal", completa.
Dias compartilhou ainda uma nota do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores que alega "espanto" com "a ordem de inclusão do nome de Coutinho na lista de alertas da Interpol, ato que não encontra qualquer justificativa na conduta do ex-governador".
A operação da PF, por meio Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado GAECO/PB, em parceria com o Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União, apura desvio de recursos públicos na ordem de R$ 134,2 milhões, dos quais mais de R$ 120 milhões teriam sido destinados a agentes políticos e às campanhas eleitorais de 2010, 2014 e 2018.
Além de Coutinho, outros 16 nomes são investigados.
Fonte: 180graus
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