11 de dez. de 2019

Presidente da República foi homenageado com a mais alta comenda da indústria nacional.

Presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta quarta-feira (11), a Comenda Grande  Colar da Ordem do Mérito Industrial na sede da Confederação Nacional da Indústria - CNI.  O presidente da Fiepi, Zé Filho participou do evento juntamente com uma comitiva de empresários piauienses.
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Em seu discurso, o presidente Jair Bolsonaro afirmou para uma plateia de cerca de 650 empresários que o governo pretende trabalhar junto com a indústria pelo futuro do país e que está à disposição do setor para modificar decretos que possam ser obstáculos ao desenvolvimento do país. Ele ressaltou que pretende colaborar com o crescimento da indústria.
“Temos meios de realmente mudar o Brasil. Não me encare como patrão, eu sou o empregado de vocês. Não é favor atendê-los. É obrigação. Vamos juntos trabalhar o futuro do país”, disse. Ele também ressaltou o potencial de inovação do país.
“O brasileiro tem uma capacidade enorme de criar, de inovar. É um excelente empreendedor. O que ele precisa é ter liberdade. É não ter o Estado atrapalhando o seu trabalho”, pontuou.
Ao lado do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, Bolsonaro participou de encontro com industriais, ocasião em que foi homenageado com o Grande Colar da Ordem do Mérito Industrial, a mais alta condecoração entregue pela CNI. A comenda é destinada somente a presidentes da República.
O presidente da CNI destacou que o país vive uma fase em que há o que comemorar. Ele mencionou avanços econômicos promovidos pelo governo Bolsonaro, como a Reforma da Previdência, a assinatura do Tratado de Livre Comércio entre Mercosul e União Europeia, o avanço nas agendas de concessões na área de infraestrutura e a melhora do ambiente de negócios. “Tenho certeza, presidente, que este será o primeiro de muitos encontros que teremos para comemorarmos os avanços da indústria brasileira”, afirmou Robson Andrade.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL – O presidente Jair Bolsonaro também elogiou o trabalho da CNI, que coordena o Sistema Indústria, do qual fazem parte o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Social da Indústria (SESI). Ele afirmou que as entidades têm papel destacado na formação de profissionais. “Agradeço o trabalho da CNI, que também nos ajuda na formação de mão de obra adequada”, enfatizou.
Durante o encontro, o presidente da CNI assinou dois acordos com o governo. Um do SENAI com o Ministério da Economia, que prevê a oferta de 1,32 milhão de matrículas em cursos do SENAI, assim como o atendimento de 46,8 mil empresas até 2022 com consultorias e serviços técnicos. Serão ofertadas matrículas no âmbito do Programa Emprega Mais e ampliado o Brasil Mais Produtivo, programa do governo federal executado pelo SENAI, que utiliza técnicas de manufatura enxuta (lean manufacturing) para elevar a produtividade das indústrias.
Já com o SESI foi firmado plano de trabalho dentro de acordo que já havia sido assinado com o Ministério da Cidadania para o atendimento a 800 mil jovens de 18 a 29 anos, inscritos no Cadastro Único do governo federal, com prioridade para beneficiários do Bolsa Família. Serão oferecidos cursos de acompanhamento pedagógico em língua portuguesa e matemática, desenvolvimento de habilidades socioemocionais, integrados a cursos de qualificação técnica. "Esse programa ajudará a promover a empregabilidade e a geração de renda dessa parcela da população em situação de vulnerabilidade", afirmou o presidente da CNI, Robson Andrade.
Bolsonaro esteve acompanhado na solenidade por três ministros: Paulo Guedes (Economia), Osmar Terra (Cidadania) e General Augusto Heleno (Segurança Institucional). "Essa relação de confiança que o governo está criando para o empresário é fundamental. Confiança é tudo", disse o ministro Osmar Terra.
Também esteve presente o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, que alertou que o atual governo iniciou uma reindustrialização no país. “A indústria está aumentando a sua participação no PIB. Isso é um sinal de que estamos no caminho certo. Estamos revertendo uma tendência desde a década de 1980. Esse ciclo está sendo revertido neste ano. Menos governo atrapalhando e mais empresa trabalhando. Estamos construindo as bases para um Brasil mais moderno”, discursou Carlos da Costa.

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