A Associação dos Magistrados do Piauí, Sindicato dos Policiais Civis, Auditores Fiscais, e professores e outras entidades , foram à Assembleia Legislativa do Estado se manifestar contra o pedido de urgência na tramitação da reforma da Previdência. Eles criticam a pressa para aprovação da matéria e afirmam que a reforma será danosa para a servidores públicos.
As entidades ameaçam realizar greve geral na segunda-feira (05) se até lá o governo não retirar o pedido de urgência. . Eles querem que a votação fique para o próximo ano. As entidades afirmam que o estado não terá nenhum prejuízo com o adiamento da votação.
Antes da aprovação da reforma , o Piauí já havia aprovado o aumento da alíquota para 14% e criado o fundo da previdência. Com isso, haveria tempo para maior diálogo e negociação com as categorias.
A entidades mostraram revolta com a decisão do plenário da Assembleia de não aprovar realização de audiência pública. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) irá se reunir na próxima semana e decidir sobre a realização da audiência pública.
"Nos impressiona que ao mesmo tempo em que vetam uma audiência pública, aprova urgência. Queremos discutir . A imprensa nacional diz que entre os estados que já iniciaram essa discussão, a proposta do Piauí é a mais dura para os servidores ", destacou o juiz Tiago Brandão.
O líder do governo na Assembleia, Francisco Limma, pediu um calendário para os servidores. A ideia seria não arrastar a votação além de 60 dias.
"Façam um calendário. Com uma proposta concreta podemos negociar. O governo tem pressa para fazer a discussão. Entendo a preocupação dos servidores. É preciso levar para o governo", disse.
O deputado Limma afirma que o governo vai analisar as reivindicações quando elas forem formalizadas.
Lídia Brito
lidiabrito@cidadeverde.com
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